sábado, 28 de janeiro de 2012

Chiça! Estava a ver que não chegava a casa ontem... Ou melhor, hoje...

Há lá dias que são preenchidos qu'eu sei lá! Mas gostei! Principalmente porque usei pela primeira vez a minha saia cor de rosa. Brincadeirinha...
Saí de casa às 2 horas da tarde, com o marido, em direcção ao novo negócio da minha sogra. Ainda não é dela, mas há-de ser, burocracias, sabem como é. É de realçar que falei com a senhora apenas uma ou duas vezes e, sinceramente, este encontro estava-me a fazer comichão na barriga (mas nada que uma saia nova e gira que só ela não cure). Ela queria as minhas ideias e a minha ajuda. Já lhe fiz um ou outro trabalhinho (cheio de amor e carinho) e pelos vistos fiquei aprovadíssima. Claro que disse logo que sim, que me encarregava dos desenhos, do projecto, que dava uma ajuda na decoração, ia procurando o que quisesse nas lojas on-line do Ikea e por aí fora. A senhora bateu palmas e abanou com a cabeça a dizer que sim, que ficava contentinha. Mas mais contentinha que ela, estou eu! Que estou ocupada e a fazer o que gosto. Será que vou passar ao lado de uma grande carreira de Designer de Interiores?
Analisei o espaço e tentei explorar o seu potencial (que o tem e não é pouco), ouvi as ideias já definidas, as necessidades, e senti que foi muito receptiva às minhas opiniões, assim como eu às dela (segundo o namorado, somos muito parecidas). Combinamos meia dúzia de coisas que seria melhor procurar preços e qualidades, soluções mais adequadas ao espaço e função. Então, depois de quase uma hora (ou será que foi mais?) eu e o moço, metemos rodas ao caminho e visitamos uns quatro espaços de bricolage e decoração (já disse que isso era a minha praia?). Encontramos bom, mau, caro e barato, acessível e o que desenrasca. Não era bem aquilo. Decidimos prolongar a nossa missão para a semana, com mais tempo, que ele ainda queria ir à faculdade ver as notas. Não foram óptimas, nem muito boas, nem boas. Foram razoáveis para o fraquinho, mas mesmo assim ainda foi dos melhores em algumas cadeiras. Passou a tudo - menos uma que vai a recurso - e de seguida fomos lanchar, quase às 6 horas da tarde.
Uma pastelaria bem simpática, muito bem decorada e tranquila. Rasuramos mais meia dúzia de traços a fingir que éramos projectistas ou arquitectos, concordamos e tive sinal verde para avançar com o trabalho a sério, em folha A2 ou A3.
Eram quase 7 horas e combinamos que íamos jantar a qualquer lado. Mas quis que fosse a casa dele falar com os pais sobre as novas ideias, os materiais que encontramos e o mais importante - os preços!
Conversa para aqui, ideia para ali, saímos de casa dele às 8.30 horas.
Fomos jantar a um snack jeitoso na cidade, mas o Vitória jogava em casa, e estava o caos. Normal. Ele ria-se por eu estar a hiperventilar com as crianças do demónio, criaturas guinchadoras profissionais e irritantes por Natureza. Ele, dono de uma paciência de santo, de uma tranquilidade de meter raiva e de um oh-coitadinho-ele-não-faz-de-propósito! que m'enerva, não só não estava chateado com o basquieral que aquela criatura estava a fazer, como ainda estava a gostar de a ver destruir os brinquedos que tinha. Nervos. Nervos. Nervos. Mas a criança foi-se embora ainda antes de começarmos a comer e tudo ficou bem melhor!
Findo jantar, rumamos à Oliveira. Estava um frio que Deus-me-livre e enfiámo-nos na gelataria do costume (irónico). Parecia Verão lá dentro, uns autênticos 40º à sombra. 30 minutos à espera de mesa. Finalmente conseguimos uma. Ele pediu um Waffle com chocolate e uma bola de gelado e eu um chá preto com canela e outras cenas misturadas com coisas. Aqueceu-me o corpo e a companhia aqueceu-me a alma.
Por volta da meia noite fomos ter com os amigos dele e à 1.30 hora (mais coisa menos coisa) fomos embora.
Complicado o meu dia, hã?
E tudo isto de saltos altos!

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