... e não correu mal, de facto. Acho que, pelo menos, já consigo virar decentemente o volante, mas, segundo o meu instrutor - aquele que tem uma paciência de santo - tenho um problema muito grave com os pés e sou bruta. Ou seja, conduzo com velocidade a mais para quem não sabe conduzir, meto as mudanças "à pedreiro" que quer dizer que as meto sabe-se-lá-como e que não travo com suavidade. Resumindo e concluindo, sou uma bruta a conduzir. Mas não quebro a postura. Não houve nada que me assustasse, nem carros a ultrapassar-me pela direita (e acreditem que já me aconteceu isso várias vezes), nem camiões vindos na minha direcção, nem nada que se pareça. Isso faz de mim boa condutora? Não. Porque em contrapartida, o carro passa em todo o lado, na minha cabeça. O que faz com que o senhor trave a fundo e me passe um raspanete "não-vês-que-não-passas?-Ou-batias-no-carro-estacionado-ou-no-que-ia-a-passar!" mas eu digo sempre para mim "aqui passava um camião TIR senhor!".
Se o carro vai abaixo? UUUIIII, inúmeras vezes. Se já bati com o carro? Hum... Uma vez no retrovisor (maldito caixote do lixo) e raspei num muro (mas a curva era muito apertada). São coisas que acontecem a aprendizes, e segundo o meu pai, ainda me vão acontecer muitas vezes mesmo depois de ter a carta na mão. Eu acredito nele.
Esperemos pelos próximos episódios, que serão para breve.
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