segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Tratar de negócios com barulhos de fundo irritantes não dá com nada!

Mas foi mesmo isso que aconteceu. Adoro aquela pastelaria/confeitaria, mas eu sei que eles não podem escolher os clientes... Como estava mais cheio que uma lata de atum, ficamos na pior mezita que lá tem, à beira da porta, mas como nos íamos entreter com umas contas do negócio da sogra - só para dar uma ajudinha - lanchar e sair, não nos importamos muito.
Pedimos o lanche e sacamos dos papeis, das canetas e da máquina calculadora. Ao mesmo tempo que íamos fazendo as contas, estava na mesa ao lado, uma mulherzinha que falava tão alto que aposto que até quem estava na esplanada conseguia ouvi-la. Mas coisas sem interesse do género "a minha patroa é uma cabra" e sai-se-me com um "nem 8 nem 800!!!" cheio de revolta e nervos que só que apetecia rir. A senhora que estava com ela, nem se ouvia, e das duas uma, ou falava num tom normal, de pessoa que se sabe comportar em sociedade ou simplesmente não tinha tempo para pronunciar o que quer que fosse pois, a outra, não só falava demasiado alto, como também não se calava...
Tipo Júlia Pinheiro, estão a ver?
Mas depois foram-se embora e tudo ficou bem melhor. Mas continuou mais cheio que um estádio em dia de jogo Porto-Benfica.

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