Fiquei agradavelmente surpreendida porque nunca imaginei que um filme mudo e a preto e branco fosse minimamente interessante nos dias que correm muito menos fosse vencedor do Óscar de Melhor Filme. Fiquei curiosa com o fenómeno embora com algumas reticências.
Tenho a dizer que tiro o chapéu a quem teve a ideia peregrina de o produzir assim como todos os intervenientes, incluindo o próprio do Uggie que, cá para nós que ninguém nos ouve, ele é que é O Artista. A Peggy é a carinha-laroca mais riquinha e o Senhor George é um charme de pessoa. Conseguiram apenas com gestos e expressões faciais contar-nos uma história perfeitamente perceptível e interessante, uma história de amor que não é tão comum como isso nas telas de cinema.
Resumindo e concluindo, gostei. Gostei mesmo. Compreendi o porquê do Óscar e do fenómeno à sua volta. Percebi o valor dos artistas, dos gestos, das expressões, da banda sonora, dos cenários, do guarda-roupa, de tudo. Às vezes quando andamos ocupados a ler as legendas, não temos tempo para admirar tudo o resto e, n'"O Artista" isso é possível!
Parabéns ao Senhor Uggie que é o cãozinho mais inteligente (excluindo a minha Princesa, obviamente), que faz de morto na perfeição e que salvou o Sr. George duas vezes. Adorei quando estava a persuadir o dono a não se suicidar... Coisa maaai leinda!!!
Agora estou indecisa. Vejo Os Descendentes ou Os Homens que Odeiam as Mulheres... Ah! Ou Meia-Noite em Paris? Ai vida...
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