quarta-feira, 18 de abril de 2012

Lembram-se de quando disse que a esperança era a última a morrer?

Pois bem que sou uma rapariga persistente (muito persistente) e depois de correr meio mundo para as encontrar (as tais calças), pois que neste momento, o único 36 daqui da zona do Norte se encontra neste momento no meu closet na companhia de outras peças igualmente catitas. Ora já sei que é um padrão e um modelo que ou se adora, ou se odeia. Eu adoro e cheira-me que a maioria odeia. Mas não faz mal, vou exibi-las com muito orgulho (mais que não seja pela teimosia que tive para as comprar).
Elas assim são giras, mas vestidas ficam outra coisa, e não, não estou a elogiar o meu corpo nem as minhas pernas, mas é a verdade. As calças ganham outra vida e sinto que vamos ser tão felizes juntas eu e as minhas calças vintage!
Na loja, a menina do provador, depois de lhe entregar umas calças que não gostei e de lhe dizer as que levava, pegou nelas e encaminhou-nos para o balcão. Perguntou-me se tinha cartão cliente e eu disse que sim, mas que não o tinha comigo e que estava em nome da minha mãe. Disse-me que não havia problema nenhum e que dava para ver no computador. Pousou as calças no balcão e pediu-me que esperasse na fila para pagar (como se eu não soubesse o que tinha de fazer para comprar as calças, mas é sempre bom ter alguém a quem recorrer quando tivermos dúvidas em relação ao processo).
Eis que chega a minha vez e a outra funcionária, tão simpática que até enervava (ti-nó-ni ironia, ironia!!!), perguntou-me se tinha cartão cliente. Respondi o mesmo que à colega. "Não há problema. Vejo já aqui no computador. Diga-me o número do B.I. da sua mãe", "Mas eu não sei o B.I. da minha mãe de cor! Não dá para ver através do nome?", "Não, não dá." Oi??? Nº de B.I.?! Parecia que estava no registo civil ou nas finanças, credo! Não houve maneira de dar a volta à situação e não ia ligar à minha mãe porque primeiro, não tinha bateria no telemóvel e segundo, estava uma fila atrás de mim grandita, e fofa como sou, não ia fazer esperar ninguém.
Fiquei sem desconto, mas com as minhas calças de coração!
Aquela loja até tem coisitas engraçadas e tal, mas trabalha tãaaao mal... É uma pena.
E qual é a cereja no topo do bolo?! Um balde de pipocas para o caminho de casa, pois claro!

Ora aqui estão as minhas meninas, giras que só elas!


E aqui é o pormenor do padrão.

A esperança é mesmo a última a morrer, e eu sabia que ia ter sorte!
P.S. Ainda não tive a mesma sorte com o colar da H&M, mas continuo a procurar até à exaustão.

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