sábado, 25 de agosto de 2012

Chiça Margarida Rebelo Pinto, que má onda pá!

Acabei de ler um texto de opinião escrito pela sô dona Margarida Rebelo Pinto para o SOL sobre as raparigas gordinhas.
Não tenho nada contra a senhora, que não tenho - nunca li o suficiente para perceber se escreve bem ou mal, se é profissional ou incompetente, se é sensata ou não mas da fama de fútil e plagiadora não se livra - mas este texto caiu mal a muito boa gente, ó se caiu! E não caiu apenas às gordinhas de quem a senhora fala, mas sim a um vasto leque de pessoas de beleza e quilos relativos que se sentiram magoadas e sensibilizadas pela frieza e crueldade com que cataloga as gordinhas.

Eu não podia estar em mais desacordo com este texto. Ultimamente tenho visto muita menina bonita a fazer figuras que não lembram ao menino Jesus. Ainda no outro dia estava num bar e reparei numa rapariga mesmo bonita, alta, morena - quase mestiça - que se mexia bem e era mesmo sensual mas todo esse encanto acabou quando ela se virou para o rapaz atrás - que não o conhecia de lado nenhum - e do nada levanta a t-shirt a mostrar as belas das mamocas. Claro que ele ficou todo contente e babado pela miúda, mas ela não era gordinha! Então porque fez essa indecência?

Nesse mesmo bar, entraram duas estrangeiras loiras todas sex bombs e desataram numa dança toda erótica no meio dos rapazes e só não aproveitou quem não quis. Não, não eram gordinhas.
(Vocês agora devem estar a achar que ando a frequentar bares duvidosos, mas não. Era um bar perfeitamente normal.)

Noutra noite, vi uma rapariga linda, boa, com pernas altas, morena e magrinha - parecia uma modelo - mas com um top completamente decotado à frente e do lado e adivinhem, não trazia sutiã. Claro que se via tudo e ela sabia-o, apesar de eu ter uma picada de insecto na perna maior que as maminhas dela, mas isso não interessa nada.

Já para não falar da quantidade de gente boa e bonita que vi praticamente despida a passear-se à noite. Ou a vomitar nos cantos, ou a falar alto e a atirar-se aos rapazes completamente bêbedas.

Tudo isto para dizer que na verdade e na minha opinião, esse texto não passa de uma opinião ridícula de quem tem uma imaginação limitada e que já não sabe que mais há-de escrever.
Não me considero gordinha, mas senti-me triste por ler aquilo e não compreendo o porquê de alguém como a Margarida, que deve ser minimamente inteligente, escrever algo assim tão duro e cruel.
A verdade é que há gajas oferecidas e ordinárias em qualquer idade, em qualquer peso e em qualquer nível de beleza e nunca podemos catalogar as pessoas desta maneira.

Cá para mim a senhora Margarida deve estar magoada com alguma mulher gordinha e tudo não passa de dor de cotovelo.
Que azedume, que ressabiamento.

Mas aqui quem também errou foi quem deixou que semelhante veneno se espalhasse nas páginas dos jornais por todo o país. Mas é o Portugal de sempre.

E sem mais demoras, cá está o dito cujo: http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=250&opiniao=Opini%E3o

E vocês o que acharam desta opinião?

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