sábado, 25 de agosto de 2012

Férias - Parte I

Rumei para o Algarve com a minha família no Domingo cheia de vontade de descansar, esquecer as dúvidas e inquietações que deixei cá em cima e apenas deitar-me ao sol intercalando a leitura com os banhos na piscina de água tépida e no mar.
Infelizmente o tempo não estava perfeito como de costume mas deu para esquecer a vida cá de cima e dedicar-me ao dolce far niente de phones nos ouvidos, livro na mão e corpo na espreguiçadeira. Quando me sentia quente, dava um mergulhinho, secava-me na toalha e toca a ler outra vez. Se há coisa que me sabe nas férias é ler um bom livro.
Aproveitamos para jantar fora e ir à nossa pizzaria favorita de sempre - mesmo quando temos de esperar durante uma hora por mesa - ver as novidades das ciganas que vendem bijuterias a 3€ (depois mostro as minhas 3 aquisições) e as malas falsificadas que diga-se estão cada vez mais mal fabricadas - ou o meu olho está cada vez mais treinado.
Comi muito bifinho grelhado, batatas cozidas, bebi muita água e comi saladas como manda a tradição do Verão (só pequei na pizzaria).
De Domingo a Quinta-feira não pus as minhas reais patas na areia da praia mas em contrapartida, de Sexta a Quinta fui toooodos os dias, mas isso já são cenas do próximo capítulo.

Não sei porquê mas tenho a panca de que não gosto da escrita dos escritores portugueses e mais do que uma vez me recusei a dar-lhes uma oportunidade - devido a más experiências no passado - mas como estava em vésperas de viagem e não tinha comprado nenhum livro para me fazer companhia, decidi trazer este que tinha cá por casa e que a minha mãe não se cansa de dizer "Adorei! Mas o Equador é melhor!".
Pensei "Eh pá que seca que vai ser. Não gosto do Miguel Sousa Tavares nem acho que vá gostar do livro, mas olha, é o que há!" E não é que me surpreendi? Estou a adorar o livro - só ainda não o acabei porque a segunda parte das férias foram muito hardcore - e apesar de não gostar do senhor, tenho de dar a mão à palmatória e reconhecer que de facto escreve muito bem.
Claro que passo à frente aqueles pormenores históricos que no fundo não interessam em nada para o romance. Se quisesse saber mais sobre a ditadura portuguesa, teria comprado um livro de História de Portugal e não o "Rio das Flores", não é?

Quando o acabar faço um ponto de situação.

E pronto, as minhas férias Parte I estão relatadas.
A Parte II fica para depois.

P.S. Já pus a minha mãe a ler "O Monte dos Vendavais". Estou feliz.

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