domingo, 14 de outubro de 2012

Cenas da vida

Pois que vos disse que tinha tido um acidente e que mais tarde vos iria contar como foi. O momento chegou.
Quarta-feira saí de casa por volta das 8.10h da manhã e lá ia eu a resmungar com os meus botões por ter aula de Introdução às Técnologias de Informação e Comunicação, teórica (bocejo), que obviamente é uma seca daqui à lua, principalmente porque eu percebo tanto de informática como de física quântica, e estava a cair aquela chuvinha miudinha cuja única função é estragar os nossos belos cabelos. Então vinha a 50km/h, 60 no máximo, até porque havia muitos carros à minha frente e não dava para acelerar mais, e também porque aquela estrada é feita de curvas manhosas quando numa dessas curvas me deparo com um monte de areia (mas mesmo um monte enorme!) e pronto, foi o suficiente para perder o controlo do carro e andar ali às voltas em direcção à berma que depois das barreiras tinha uma ribanceira. Vi a minha vida a andar para trás e só queria que o carro não fosse naquela direcção e até porque era na outra faixa. Então acelerei a fundo e virei o volante todo para a direita. O carro reagiu e acabei por ficar virada em contra mão e com a zona do pára choques enfiada na parede de uma casa.
Fiquei completamente atordoada e nem sabia ao certo o que fazer. Só sabia que estava em contra-mão em cima de uma curva de fraca visibilidade. Liguei ao meu pai a contar-lhe. Perguntou-me se estava bem e se queria que me fosse buscar. Mas como eu estava bem, nervosa, mas bem, disse-lhe que ia na mesma para a universidade. Assim foi. Recompus-me, dei meia volta e segui o meu caminho. Mais à frente parei para ver o estado em que o meu carrinho mais lindo estava e calar, para o aparato que foi nem estava assim tão mal!
Cheguei bem à universidade, cheguei a horas à aula de ITIC e cheguei bem a casa, às 7 e tal da tarde.
Há dias assim, que se há-de fazer?

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