quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Atitudes que não estimo

A minha máquina de secar roupa avariou. No Verão nem demos pela falta dela, mas agora é um caos! A roupa não seca e acreditem que até já pusemos o estendal na sala em frente ao aquecedor a ver se a coisa se dava. Dá-se, mas demoooora, já para não falar de que não é bonito de se ver.
Entretanto o meu pai falou com um senhor que já nos arranjou os frigoríficos (e que eu já falei aqui antes) e este prontificou-se logo a arranjar a nossa piquena. Levou-a ontem de manhã.
Hoje ligou ao meu pai a comunicar-lhe que já estava pronta e que a ia levar a casa durante a tarde. O meu pai disse-lhe que não podia ser porque durante a tarde não íamos estar em casa, mas que lá para as 19horas já dava. Às 19 não dava para o senhor. O meu pai disse-lhe que então podia ficar para amanhã, que quem ficou sem máquina durante tanto tempo também aguenta mais um dia sem ela. Amanhã não dava para o senhor. "E se for por volta das 14.30 horas de hoje? Já dá?" perguntou o meu pai. Disse que não dava jeito nenhum, mas que lá ia fazer o favor (!) de nos deixar a máquina a essa hora. 
Faltavam 15 minutos para as 14 horas e estávamos os quatro a almoçar num restaurante perto de casa quando o senhor liga ao meu pai a dizer que já estava à porta de casa. "Aguarde mais 15 minutinhos que é o tempo de acabarmos de almoçar e chegar aí." e qual foi a resposta do homem? "Pois espero. Agora não vou voltar para trás!"
Engolimos a comida mas ainda pedimos sobremesa só por causa da resposta do homem. Metade ficou no prato porque comemos todos a correr. Chegamos a casa, estava o homem fora da carrinha, de trombas e de braços cruzados como se estivesse à espera durante meio dia. Não tivemos direito a um "Boa tarde, como vão?" nem a um sorrisinho por mais amarelo que fosse. Arrastou a máquina em silêncio pelo chão, partiu peças e esmurrou a porta e ainda assim não percebia que daquela maneira não conseguia entrar. O meu pai pôs-lhe o dinheirinho nas mãos e lá foi o homem, sem um "boa tarde e obrigado" ou um "sempre que precisar, tem o meu contacto" ou até o tal sorrisinho. Sem um passou-bem, sem a mínima vontade de se mostrar agradável. Montou na sua carrinha e arrancou a toda a velocidade.
Nós não tivemos culpa! Ele chegou cedo demais, nós não íamos estar lá à espera do homem, ora essa! Além disso, ele é que tem de estar ao dispor do cliente, é ele que lhe paga, não é? O meu pai nunca foi antipático nem rude com ele. Mas já é gente sem educação. De mim não leva nem um sorriso amarelo. Ah pois não leva não, que eu cá não estimo essas atitudes.
Há crise e há gente que não faz o que deve para conseguir manter os seus clientes, enfim.

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