Já passa da uma da manhã e eu sinto que já estou a pingar sono. Tive uma semana de cão, mas com momentos muito agradáveis pelo meio, entre eles, a minha primeira entrevista. Wow! Sim, foi à marketing manager/relações públicas de uma empresa relativamente conhecida de têxteis-lar e decoração. Fiz a entrevista por causa de um trabalho dentro dessa área e parece-me que correu tudo muito, muito bem!
Hoje também foi um dia marcante. Escolhemos os nossos padrinhos/madrinhas de praxe e uma grande parte da turma (apenas os que vão à praxe, obviamente) já fizeram os pedidos informais. Admito que a minha escolha foi feita no primeiro jantar de curso, lá atrás, em setembro, mas hoje vacilei. A dra. A. não vai muito à praxe e pouco convivemos - mas quando o fazemos, é muito bom! - e por outro lado tinha a dra. M. que apesar de todos a considerarem bastante para o mázinha, eu adoro-a! Desde o primeiro dia também, mas não soube tão rapidamente que ela também gostava de mim. No entanto, pelo que tenho visto ultimamente e pelo que vi hoje dela, parece-me que gosta. Se tudo correr como eu espero, também será minha madrinha mas por afinidade. Isso para mim é treta porque vou considerar as duas minhas madrinhas de coração sem que nenhuma seja mais importante que a outra, sem que haja diferenças, as minhas duas madrinhas que eu adoro e que as quero comigo por muito tempo!
Esta fase está a chegar ao fim. A praxe e tudo o que passei, tudo o que vivi, tudo o que ultrapassei valeu absolutamente a pena só por hoje ver caloiros e doutores emocionados com os pedidos e com as respostas. Arrepiou-se-me os pelinhos todos quando os vi abraçados e felizes e só quem passou pela praxe é que compreende o que nós todos estamos a sentir neste momento. Eles não são monstros insensíveis nem más pessoas sequer, muito pelo contrário. Sempre me ajudaram em tudo, sempre se preocuparam e muito honestamente, a minha vida académica, durante este primeiro ano, seria muito mais complicada se não os tivesse por perto.
Mas talvez fale mais sobre a praxe noutro dia, quando não me sentir a adormecer em cima do computador e sem forças para levantar as pálpebras.
A semana foi complicada porque tive aulas todos os dias de manhã, às 9 horas e o dia em que saí mais cedo da universidade foi na segunda-feira, às quatro da tarde. Hoje cheguei eram 19h30 e não gostei muito, mas o que me deu força para aguentar um dia de aulas com as duas cadeiras mais chatas da história das cadeiras universitárias, foi saber que amanhã (hoje) não há aulitas para ninguém - porque o professor passou a aula de amanhã à tarde para hoje de manhã, que eu não tenho boa vida! Mas pensam que vou ficar a dormir? Nah! Vou pinchar da cama às 9h para ir com o marido ao Banco Alimentar ajudá-lo a carregar (mas com jeitinho, que eu ainda não posso andar nesses caminhos) bens alimentares para depois, a Junta de Freguesia distribuir pelas famílias carenciadas - famílias essas que eu desconheço e pretendo manter-me na ignorância, só para esclarecer.
Como vêem, tempo livre não me falta e até arranjo coisas parvas para fazer só para conseguir passá-lo. Vou tentar atualizar isto com mais frequência mas não prometo nada. Já tenho alguns posts especiais em andamento, mas ainda precisam de toques que eu quero dar quando não tiver textos para escrever, textos para ler, power points para estudar, trabalhos de grupo, entrevistas, aulas e o diabo a sete. Lá para o ano. Mas prometo que vou fazer um esforço maior para me organizar. Eu tomei essa decisão há pouco tempo e até ver ando a conseguir - na universidade, claro, não em casa. Mas vamos aos poucos. Baby steps, baby steps.
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