terça-feira, 27 de agosto de 2013

Volta Hannah, estás perdoada!

Confesso que sou fã da série do Disney Chanel "Hannah Montana" e até do filme. Sim, é verdade. Querem algo mais chocante? Tinha um autocolante dela na parte de trás do meu telemóvel... no 12º ano. Problem? Bem me pareceu.

Sempre gostei dela. Sempre. A ingenuidade e a diplomacia com que resolvia os problemas, as lições que ela aprendia e, acima de tudo, gostava dela porque tinha sempre em primeiro lugar a família e os amigos.

Por incrível que pareça (ou não!), nunca gostei da Miley como cantora, ou seja, fora da série. Nem das músicas dela. Assim de repente, conheço o refrão de uma, a "Party in the U.S.A." mas nada mais. Nunca me despertou o mesmo entusiasmo que a sua personagem.

Então quando a miúda me corta o cabelo, bem, eu aí fiquei capaz de a esganar. Era o cabelo que eu mais invejava em Hollywood. Moreno, comprido e encaracolado... Lindo. E ela estraga tudo!
Quando começa a usar aquelas roupas manhosas, pensei "Bom, é o estilo que ela mais gosta. Assim descola-se de vez da Hannah Montana!" mas nunca gostei. Então aí comecei a segui-la ainda menos, ou seja, nada.

Ontem, curiosa com a entrada da Lady Gaga nos VMA's que tomei conhecimento pelo facebook graças à A. a maior fã da senhora, liguei na MTV e fui passando os olhos de quando em vez. Vi a prestação da Lady Gaga, sim. Já vi melhores. Mas também a minha falta de entusiasmo pode dever-se ao facto de eu detestar a nova música dela. Mas adiante, que não é sobre ela que venho falar.
Nem sequer sabia que a Miley iria atuar quando olho para a TV e já a vejo de língua de fora, semi-nua, e a roçar-se em tudo o que lhe aparecia à frente.
Paniquei. Confesso que assisti estupefacta, sem reação. Nem consegui mexer-me para aumentar o volume. Fiquei como a grande maioria das pessoas na plateia:

Havia necessidade de uma coisa destas? Não me parece. É que se ao menos fosse uma coisa provocante mas gira, com humor, com uma mensagem por trás, eu até nem me importava - não fosse eu fã da Madonna. Mas pornografia gratuita não faz sentido para mim. Considero a atuação dela como uma humilhação da qual se vai arrepender daqui a algum tempo e que vai ter muita vergonha em ver.
Eu, se estivesse na plateia, teria ficado muito constrangida e com vergonha alheia... Juro!
Não havia necessidade!

Ela começa o espetáculo aos saltos com os peluches, com um body feito do mesmo material. Sempre com a língua de fora. Mais tarde entra o cantor Robin Thicke e aí ela fica em lingerie cor nude, desencanta uma mão de espuma e vá de assediar o moço como se não houvesse amanhã. Estava à espera para ver quando é que ela ia mostrar uma mama ou meter a mão dentro das cuecas, mas vá que não chegou a tanto...
Roça aqui, roça ali, a miúda fez de tudo menos cantar decentemente, até porque fazê-lo com a língua de fora era um desafio quase impossível.







Um aspeto positivo no meio de tudo isto é que ainda assim, conseguiu ficar mais vestida em palco do que a Lady Gaga.

É caso para dizer: Volta Hannah Montana que estás perdoada!!!

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