terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Este post é para os amores dos meus professores

Eu gosto muito de vocês, é um facto. Mas duvido que vocês gostem de mim. Assim sendo só tenho uma coisa para vos pedir: 


Então porquê? Porque isto assim não tem jeito nenhum. É trabalho em cima de trabalho e testes, mais prazos apertados e tudo para ontem. Não se aguenta. Este semestre tem sido medonho. Mais entusiasmante que o do ano passado, é um facto, mas muito, muito, muito mais difícil em termos de tempo e organização.
Assim, queridos professores, venho perguntar-vos: sabem há quanto tempo não tenho tempo?
Não? Também me parece.
Ontem, num segundo de tempo que me concedi, olhei-me ao espelho e assustei-me. Juro! Eram 2h da manhã, mas creio que ainda estava a ver bem. Só queria tempo para ir à cabeleireira, à esteticista e à manicure. Uma semana de férias também dava jeito. Um dia, vá! É pedir muito? Estou mesmo a desesperar senhores. Vocês têm que ter calma connosco. Eu não vou fugir, podem mandar os trabalhos mais espaçados, não tenham medo. Porquê tudo em cima? Tenho nos meus ombros o peso do mundo. Não quero desiludir ninguém, especialmente a mim própria. Mas nem tenho tempo para fazer bons trabalhos porque estou a acabar um e a começar outro ao mesmo tempo e a pensar no tema do próximo. Estou exausta.
Eu já não me lembro de um intervalo em que se faça outra coisa se não combinar temas de trabalhos, dias e horas para os fazer, e outros pormenores assim.
Tenho saudades de ter uma vida.
Amanhã tenho teste de Geografia Sociopolítica (oi?). Tenho que ir estudar mais um bocado. Hoje entregamos uma reportagem - a nossa primeira reportagem. Sexta há trabalho de grupo que mais parece um teste porque é feito na aula e entregue em folha de exame. Mas nos entretantos temos que combinar outros trabalhos e começar a fazê-los. Sim, porque para a semana que vem há mais um teste e mais uma entrega e mais tudo e tudo e tudo.
Ninguém anda bem. Apetece-me dar com a cabeça na parede.
Quanto mais me esforço, mais sono tenho. Quanto mais sono tenho, menos consigo estudar.

E agora apetece-me continuar a ler o meu livro, o "As Cinquentas Sombras Mais Negras" e comer amêndoas de chocolate ao mesmo tempo.
Mas não posso. Até porque não tenho as amêndoas. Resta-me voltar aos apontamentos da demografia.

CALMA RAPARIGA, CALMA!



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