sábado, 3 de maio de 2014

A semana

Esta semana o meu corpo fez-me um aviso. E dos grandes.
Não me lembro da última vez que fiquei mesmo doente, de cama. Não me lembro da última vez que fiz mais de 37.5º de febre. Não me lembro quando foi a última vez que tive mesmo que acalmar o espírito por causa de uma gripe ou semelhante.
Aconteceu esta semana. Uma daquelas amigdalites chatas com direito a 39º de febre e tudo.

Tudo começou no domingo. Acordei cedo. Ia buscar uma amiga para irmos tomar o pequeno almoço. Senti-me muito mal disposta, muito enjoada, tonta e com muitas dores de garganta. Não liguei muito. Levantei-me, fui tomar banho mas a indisposição não passou. Até que quando estava a escovar os dentes, deu-me uma daquelas tonturas de deixar de ver e as pernas a tremer qual gelatina. Sentei-me um pouco no sofá a ver se passava. Não passava. Estava a mandar uma mensagem à minha amiga a avisá-la que não ia poder ir quando tive que ir a correr para a casa de banho para vomitar. Já não me lembrava da última vez que tinha vomitado. Tenho um bom estômago.
A minha mãe apercebeu-se e veio a correr ter comigo. Ligou à minha amiga a avisá-la enquanto que eu estava abraçada à sanita.
Depois disso sentei-me no sofá e tomei um chá quentinho e um comprimido. Pensava eu que era falta de comida e por isso os meus pais convenceram-me a ir comer. Senti-me melhor durante a manhã. Sem enjoos, sem tonturas, apenas com aquela dor de garganta muito chata.
Durante a tarde, estava eu no sofá a estudar, comecei a sentir MUITO frio. Mas mesmo muito frio. Estava a estudar com uma t-shirt, uma camisola polar, o robe por cima e duas mantas. E continuava a tremer. Tinha muito sono, doía-me o corpo e não conseguia concentrar-me. Mas que raio...
Os meus pais convenceram-me a ir ao médico antes da hora do jantar. Tinha teste no dia a seguir e não podia, de maneira nenhuma, faltar. Saí de casa com 39º.
No médico, pedi por favor para não tomar uma injeção de penicilina. Ele acedeu ao meu pedido e receitou-me um antibiótico e mais um comprimido, mas avisou-me que poderia não resultar e aí, a penicilina seria a única solução.
Na segunda estava pior. Não consegui dormir, engolir a saliva fazia-me chorar de dores, o meu corpo estava mole e dorido. Saí na mesma de casa trajada. Fui fazer o teste. Pensei que me fosse correr pior dado a que não tinha conseguido estudar no dia anterior.
E pronto, terça ainda fui às aulas. Tive a tarde livre, como é costume. Tirei-a só para mim. Para descansar. E o que eu precisava de descansar senhores... O que eu precisava de me deitar e não pensar em mais nada... 

No feriado, apesar de saber o que tinha para fazer, decidi sair com os meus pais. Fomos passear ao Porto. E que bem que me soube! À noite fui tomar um café com o marido.
Claro que isto não dura sempre. Esta semana vai ser de doidos. Tenho muito que fazer.

Já me sinto bem melhor, apesar de ainda ter que tomar o antibiótico até segunda de manhã. Mas isto foi mesmo um aviso que o meu corpo de meu. Avisar-me que preciso de descansar, de delegar, de esperar, de deixar que os outros também façam, de me divertir e de não levar tudo tão a sério.

Juro que é o que eu estou a tentar fazer, pelo menos até ao final do ano. Veremos se consigo.
Não se esqueçam que é mesmo necessário descansar. Ter tempo só para nós. Divirtam-se!


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