segunda-feira, 8 de maio de 2017

again

No domingo foi Dia da Mãe e eu queria dizer alguma coisa sobre este dia no ano que é tão especial.

Depois lembrei-me do texto que escrevi o ano passado. Li-o. Reli-o. Subscrevi tudo na íntegra. Ainda não mudo nem uma vírgula. Por isso, quero repartilhá-lo convosco hoje. Pode ser?

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Hoje é dia da Mãe e eu não quero falar da minha. O que tenho para lhe dizer, digo-lhe pessoalmente, e dou-lhe beijinhos e abraços e faço-lhe surpresas e as vontades.

Hoje só quero mesmo dar os parabéns a todas as mães e hoje também me pus a pensar: se eu fosse mãe, que tipo de mãe seria?

Acho que ia ser aquela mãe muito tranquila, muito brincalhona, muito palhaça e para-sempre-criança. Se eu fosse mãe, queria ensinar à minha criança o valor da família, dos amigos, dos animais e da natureza. Incutir-lhe valores como a verdade, a honestidade, independentemente das consequências: dizer SEMPRE a verdade. Queria incentivá-la a ser bondosa, positiva, bem disposta e aventureira. Forte para que nunca se deixe rebaixar por ninguém, mas sensível o suficiente para apreciar uma obra de arte ou um piquenique à beira do lago. Que nunca se ache superior a ninguém e que trate qualquer pessoa ou animal com respeito e bondade. Queria ensinar-lhe o que significa o karma e apresentar-lhe todos os filmes da Disney - e irritá-la ao dizer todas as falas e cantar todas as músicas de cor. Queria explicar-lhe o quão importante é o desporto, uma alimentação saudável e o pensamento positivo na nossa vida, para nos tornarmos pessoas melhores. Queria mascarar-me com ela no carnaval e andar de patins, de bicicleta ou plantar uma horta com a sua ajuda. Mais tarde, queria pregar-lhe partidas e rir-me durante dias (e filmar, se possível, para que me pudesse rir durante anos!).
Enfim, gostava de ser a mãe sem muita maquilhagem, de sapatilhas, e de cabelo despenteado, sempre com uma bola na mala do carro e sempre com marcadores ou plasticina à mão para criarmos obras de arte.
Acima de tudo, uma mãe relaxada, que dá espaço suficiente para que ela cresça naturalmente, sozinha, que aprenda as suas lições, sempre debaixo do meu olhar atento, claro! Quero ser a mãe que para além de deixar que se suje na lama e que chapinhe nas poças, o faça também ao seu lado. Mas também quero ser uma mãe que proíbe fast food (McDonalds, especificamente), que não vacila no que respeita à hora de deitar, à alimentação e à higiene pessoal. Mas suficientemente flexível em tudo o resto.
Quero ser uma mãe tola, croma, bem disposta mas exigente ao mesmo tempo - porque dizer "não" e umas palmadas quando for necessário, na minha perspetiva, são essenciais para um crescimento saudável!

E esta música acerta em cheio naquilo que eu quero dizer e é uma ótima desculpa para que eu a ouça mais uma ou dez duas vezes:


Provavelmente não vou ser a mãe do salto alto, mais séria e de casacos de pelo e saia travada, com um Mercedes e uma carteira de marca, caríssima. Provavelmente também não vou ser nada disto que acabei de descrever... Só o tempo o dirá!

Feliz dia para todas as mães, independentemente do tipo de mães que são. Sei que têm todas uma coisa em comum: desejam o melhor para os vossos filhos... E no fundo, é só isso que importa!


Sticky&Raw
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