sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

a incrível felicidade de voltar a ser eu


Esta semana fui eu. Fui eu como já não era eu há muito tempo. Senti-me feliz, de coração. Parei até um pouco para respirar fundo, olhar à minha volta, olhar para mim, refletida num espelho e pensar "ninguém se está a aperceber, mas aqui está uma miúda feliz da vida".

Desde setembro que, forma repentina, deixei de fazer tudo aquilo que me dava paz, tranquilidade e, acima de tudo, equilíbrio. Ando perdida há muito tempo. Mas o novo ano começou e as resoluções também servem, de vez em quando, para mudar os pontos de vista e para reajustar prioridades. Eu não posso ajudar ninguém se não me sentir bem. Então comecei por me ajudar primeiro e fui... Já tinha voltado ao exercício no início do mês, mas esta semana intensifiquei, fiz novas experiências. Era mesmo aquilo que eu queria, e mais importante, que eu precisava.

Estas dores que eu sinto, aquelas que tornam o simples ato de vestir e despir um casaco a tarefa mais dura do dia, são as dores mais maravilhosas que eu tenho... Que saudades de as ter... Que bom que as tenho... Significa que voltei a ser eu.

É maravilhoso o que uma hora ou duas a fazer aquilo que nós realmente gostamos faz ao nosso humor e à forma como encaramos a vida. É maravilhoso...

Mesmo que me obrigue a estar sempre a correr de um lado para o outro, mesmo que me obrigue a ter três sacos prontos a pegar-e-andar, mesmo que saiba que raramente vou ter um momento em que consiga abrandar, sou mais feliz assim.

Agora é manter, é continuar a ter jogo de cintura para que nada falhe. Claro que vou ter ainda menos minutos no sofá - que já eram praticamente inexistentes - mas vou sentir-me cada vez melhor, mais saudável, mais feliz. E isso é o que interessa.


Sticky&Raw
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